A Cronologia do Alef Bet

A Cronologia do Alef Bet é um relato da angústia vivida por um brasileiro judeu, descendente de refugiados dos campos de concentração da Segunda Guerra Mundial. Léo Gerchmann, um experiente repórter gaúcho, foi observando ao longo de 2023 um estranho recrudescimento do antissemitismo pelo Brasil e pelo mundo. Após o 7 de outubro, quando o Hamas invadiu Israel, matando mais de mil pessoas, e irrompeu a Guerra Israel x Hamas, o antissemitismo se revestiu de antissionismo para emergir de novo com o antigo preconceito contra o povo judeu, inclusive de setores ditos humanistas. Gerchmann, na coluna semanal que mantém na plataforma Sler, passou a se dedicar à defesa de seu povo ancestral, a história, os conceitos, as perseguições milenares, numa tentativa desesperada de abrir os olhos da sociedade para a real situação do conflito e as diferenças entre o povo judeu e o governo de Israel. A Cronologia do Alef Bet é um livro fundamental para quem quer entender a perspectiva judaica nesse que é um dos temas mais candentes do mundo hoje. Prefácio de Marcos Weiss Bliacheris.

FICHA TÉCNICA

Origem: Literatura Brasileira
Número de Páginas: 256
Acabamento: Capa Comum
Idioma: Português
Editora: SlerBooks – 1ª Edição
Data da Publicação: 4 de julho de 2024
ISBN: 978-8571461260

Comentário

Apresentação de Ariel Palácios, jornalista da GloboNews.

Tive a honra e o prazer de me tornar amigo de Léo Gerchmann em 1997, quando ele foi a Buenos Aires como correspondente do jornal Folha de S. Paulo. Era um ano turbulento na política, mas Leo tirou de letra. Da mesma forma que Sherlock Holmes resolvia seus mistérios matutando enquanto fumava seu cachimbo, Leo desvendava – impassível – a complexa política argentina enquanto segurava sua cuia, tomando goles de chimarrão.

Ele sempre teve um texto fluido, agradável e didático de ler. E esse didatismo estava presente não somente em seu material na época sobre a Argentina (pois ele abominava todos aqueles bregas clichês que existem, ainda bem que cada vez menos, em setores brasileiros sobre a Argentina e a região), mas também é sua marca nas colunas na SLER, onde desmonta as surradas – e superbregas – teorias da conspiração que tanto marcam a classe política brasileira e também os setores fanáticos religiosos do Brasil.

Leo, em suas colunas, também recupera o velho cosmopolitismo cético e laico dos askenazy, que hoje – infelizmente – está meio esquecido no contexto mundial da comunidade, mas que gerou figuras como Sigmund Freud, Karl Marx e Albert Einstein.