RPA (robotic process automation) é a aplicação de robôs de softwares para automatizar tarefas ou atividades repetitivas, ou altamente críticas, executadas por pessoas dentro de uma organização.
As ferramentas de RPA, em português chamada de automação de processos robóticos, geram softwares de computador ou softwares bots com permissão para capturar e interpretar elementos que envolvam a manipulação de dados.
Por isso, o seu uso é considerado hoje um movimento estratégico dentro do processo de transformação digital de empresas.
Se na sua companhia há pessoas com carteira assinada ou terceirizadas fazendo trabalhos repetitivos que não exigem inteligência, como preencher planilhas, copiar dados de um lugar para outro ou pesquisas básicas na Internet, está na hora de repensar os seus processos para não ficar para trás.
Um software bot pode realizar centenas procedimentos, desde ler e-mails e encaminhá-los ou transformá-los em arquivos à realização de pesquisas na Internet ou em sites específicos, à coleta dados em múltiplos sistemas, entre outros.
Desta forma os colaboradores da empresa ficam livres para se dedicarem a tarefas que exijam conhecimento e inteligência humana.
Essa capacidade de lidar com grande volumes de informações e gerar grandes benefícios num curto espaço de tempo é que estão aumentando a popularidade da RPA rapidamente.
A ferramenta é aplicável a empresas de qualquer porte em áreas que tenham atividades repetitivas. Alguns setores, como finanças, bancos, contábeis, recursos humanos, direito e administração, já tem buscado a solução mais rapidamente.
RPA (robotics process automation): um caminho sem volta
Para a consultoria global McKinsey & Company, 30% das tarefas executadas nas organizações são meramente operacionais e poderiam ser automatizadas com o usos da RPA.
Isso explica o resultado de pesquisa da Forrest Research, do Reino Unido, que aponta que até 2021 mais de 5 milhões de software bots serão colocados em atividade em empresas de todo o mundo.
“Os benefícios da RPA não podem mais ser ignorados”, afirma Janaina Rysdyk, CEO da One4 Technologies, uma startup brasileira especializadas em RPA.
Para ela, “a transformação digital das organizações não é mais uma opção, é apenas uma questão de tempo, é um caminho sem volta. E não estamos falando de grandes empresas, mas de corporações de qualquer porte que queiram ganhar escala e produtividade”.
Veja agora:
11 principais benefícios da RPA – automação de processos robótica – para empresas de todos os portes
1. RPA tem melhor custo x benefício
Estima-se que o uso da robótica reduz os custos operacionais entre 25% a 50%. Os robôs podem operar 24 horas por dia, 7 dias por semana e não tiram férias.
Fazer com que robôs assumam parte do trabalho manual intensivo de humanos pode resultar em ganhos visíveis para o negócio. A automação pode ajudá-lo a recuperar o custo em um curto espaço de tempo e, a partir daí, tudo se resume a ganhos.
2. RPA tem mais precisão e qualidade
A RPA oferece serviços aprimorados para processos com alta probabilidade de erro humano, aumentando assim a precisão. Os robôs são confiáveis e consistentes e não reclamam quando se espera que trabalhem incansavelmente.
Eles também reduzem os casos de retrabalhos e melhoram drasticamente a qualidade da saída. O melhor aqui é que os robôs seguem todas as regras de forma literal, produzindo 100% de acerto nos resultados do processo. E lembremos o que agrega ainda mais valor a esse negócio: a rápida implementação da tecnologia. A RPA otimiza as habilidades que multiplicam a capacidade organizacional.
3. RPA oferece resultados consistentes
A robótica é uma tecnologia segura e não invasiva, que não interfere nos sistemas e fornece consistência perfeita na execução das atividades em todos os momentos, todas as vezes.
“Errar é humano”, diz o ditado. Quando envolvemos humanos em tarefas repetitivas é preciso sempre considerar uma margem de erro. Com softwares bots, o risco é zero, com uma capacidade de processamento inigualável.
4. RPA melhora a qualidade da análise
Ter acesso a dados precisos e sem erros de várias fontes melhora a qualidade da análise no processo. Isso leva a uma melhor tomada de decisão e, sobretudo, à melhoria da execução do processo.
5. RPA aumenta a produtividade
Em última análise, a RPA facilita que humanos e robôs façam exatamente aquilo em que se destacam. À medida que a RPA libera os funcionários de suas tarefas repetitivas, eles podem se concentrar mais na interação com o cliente, no gerenciamento de relacionamento e outras atividades nas quais os humanos se destacam naturalmente.
6. RPA aumenta a satisfação do cliente
Oferecer melhor qualidade de trabalho com alta precisão e melhor interação empresa/cliente, leva ao aumento da satisfação do seu consumidor. Isso só aumenta a boa vontade do negócio. Ter clientes satisfeitos, como sabemos, significa melhores negócios.
7. RPA dá mais agilidade
Como os bots estão lidando com a execução, uma quantidade maior de trabalho pode ser feita em um período relativamente mais curto. Uma entrega mais rápida, associada à precisão, resulta em menores custos, mais lucro e mais satisfação do cliente.
8. RPA integra múltiplos sistemas
É bastante normal existirem na mesma empresa vários sistemas que se falam entre si, tornando cansativa e sujeita a erros a tarefa de reunir todas as informações. A RPA possibilita a apuração de dados e informações de múltiplos sistemas, integrando os processos rapidamente e com precisão.
9. RPA é versátil
A RPA é aplicável em todos os setores e tem a capacidade de realizar uma ampla gama de tarefas. Qualquer processo que seja baseado em regras e que possa ser definido e repetido é um candidato ideal para automação.
10. RPA melhora suporte e gerenciamento de TI
A RPA melhora a qualidade operacional da central de atendimento e monitora a rede. Isso permite que as empresas lidem com picos de curto prazo sem ter que recrutar pessoal extra e treiná-los.
11. RPA combinada com Inteligência Artificial (AI)
Quando a inteligência artificial (IA) é combinada com RPA para criar a automação inteligente, essa automação se estende por uma ordem de magnitude capaz de aproveitar 80% dos dados corporativos que não estão estruturados.