A eliminação do Inter, nas semifinais do Campeonato Gaúcho, é um desastre na gestão do presidente Alessandro Barcellos. Em seu terceiro ano de gestão, ele não conquistou nenhum título e pela segunda vez consecutiva sequer coloca o time na decisão do torneio regional. O Inter, neste domingo, repetiu o empate contra o Caxias, 1 x 1, e foi eliminado nos pênaltis. No sábado, também nas penalidades, o Grêmio garantiu vaga contra o Ypiranga, após vencer o jogo por 2 x 1.
Os jogadores colorados armaram um pacto, na quinta-feira, para que o time estivesse muito mobilizado nesta reta final do Gauchão. Durou 45 minutos! O Inter foi intenso e repetiu o desempenho de 2022, mas só durante 45 minutos. Depois de estar vencendo por 1 x 0, cedeu o empate aos 47 minutos do primeiro tempo. E, nos pênaltis, repetiu a incompetência de competições anteriores: foi eliminado!
Depois de um começo de gestão atabalhoado, com escolhas equivocadas, a gestão Barcellos parecia engrenar no segundo semestre do ano passado, quando chegou ao vice-campeonato brasileiro. Mas talvez tenha sido um momento extraordinário. Porque o Inter de 2023 é apenas uma caricatura do que se viu em 2022. Desde o início do Gauchão, o time de Mano Menezes mostra vulnerabilidades. Se arrastou no começo, vacilou, melhorou na reta final da fase classificatória. Mas o fato é que foi dominado pelo Grêmio e acabou derrotado no clássico. Não ter competência para vencer o Caxias, nestes dois jogos das semifinais, foi apenas consequência de um início de ano de rendimento inconfiável.
O fato é inquestionável: o Inter não enxergou seus defeitos em 2023 e leva agora a primeira bordoada do ano.