22:50:05 Roberson MPF JN é uma ótima!
22:55:52 Laura Tessler JN é uma ótima!!! Mas de qq forma é bom Tb depois dar uma provocada no Josias, Miriam Leitão, etc, para descerem a lenha
23:16:12 Deltan Barroso falou pra Josias que estávamos fazendo levantamento, mas não passou.
Diálogos da Operação Spoofing divulgados pelo site Consultor Jurídico mostram os procuradores da Lava Jato combinando com jornalistas da Globo pra “descerem a lenha” no Lula.
O Power Point do Deltan Dallagnol era apenas a ponta do iceberg, pois segundo os diálogos obtidos na Operação Spoofing tanto Sérgio Moro quanto os Procuradores agiam orquestrados para destruir a imagem dos réus da Lava Jato. Sim, o juiz da causa e o acusador atuando de forma concertada, fora dos autos, na penumbra, pra destruir reputações e criar um clima favorável às suas decisões.
Não foi por acaso que, de um momento para outro, criou-se no Brasil uma atmosfera na qual quem atacasse a Lava Jato era automaticamente taxado de ladrão, corrupto e/ou sem vergonha. Mas isso até seria, digamos, normal, pras pessoas comuns, mas a pressão dos grandes órgãos de comunicação, como no caso da Rede Globo, através, por exemplo, dos jornalistas Josias de Souza e Miriam Leitão, atingiu também a vaidade do Judiciário e do Ministério Público. Então, juízes e procuradores passaram a fazer fila para ter seu momento de fama na imprensa, seus segundos no Jornal Nacional, mandando o direito pras cucuias.
Nem Ministros do Supremo saíram ilesos, passaram a disputar protagonismo na Lava Jato, todos querendo abrir em Brasília a franquia da Operação curitibana. Enquanto todos se maquiavam para a foto, o direito era espancado, sodomizado e destroçado por métodos medievais, a culpa se estabelecia através de powerpoints, reportagens e matérias jornalísticas. De uma hora pra outra todos tiveram a convicção inata de que Lula era culpado.
Quem ousou criticar a Lava Jato, como no caso do jornalista Reinaldo Azevedo, pagou um preço alto. As autoridades vazaram a conversa dele com a irmã do Aécio Neves, apesar de nenhuma acusação existir, fazendo com que ele saísse da Veja e da Jovem Pan. Aliás, foi ele que concebeu o termo “jornalista de programa”.
Olhando em retrospectiva, o Brasil entrou num surto fascistóide em que quem fosse contrário à Lava Jato se tornava um inimigo do Estado, das coisas puras e bem-intencionadas.
A Lava Jato e a Rede Globo deram o grande golpe de estado no Brasil, manipulando mentes com verdades concebidas nos fornos da 13ª Vara Federal de Curitiba, espalhadas organicamente por jornalistas de renome como a Miriam Leitão e o Josias de Souza
Deltan e Moro seriam os próximos comandantes da nação. Chegariam carregados nos braços dos cidadãos de bem, de quem faz a coisa certa, da Rede Globo, Estado de SP, Folha de SP, Globo, Veja, Isto é, Antagonista…
Moro começou a praticar o poder desde o início, tanto que foi noticiado que teria utilizado o ex-deputado Tony Garcia pra gravar desafetos e ministros do STJ, já preocupado em garantir que nada atrapalhasse seu caminho para o sucesso.
Por uma questão de preservação da aura impoluta e isenta, os escolhidos não poderiam ser eleitos no primeiro pleito, então conveio escolher alguém pra cumprir um mandato tampão, fazer a ponte entre a magistratura/ministério público e a brilhante carreira política.
Seu Jair era perfeito, um bronco, mamateiro, sabidamente preguiçoso, que facilmente seria sucedido pelos escolhidos de Curitiba já que não tinha luz própria e nem inteligência pra se perpetuar no poder. E, caso seu Jair tentasse dar de pato a ganso, a Lava Jato inventava qualquer coisa contra ele e destruía sua vida em um estalar de dedos.
Passou batido pelos curitibanos que seu Jair tem a matéria prima fascistóide da Lava Jato no DNA, é o elo perdido do projeto de poder asqueroso e manipulador planejado pelos justiceiros sulistas. Jair não precisa de inteligência para saber os planos de Deltan e Moro, fareja de forma primitiva a ameaça dos engravatados, sabe que será a próxima presa da intentona curitibana. Então ataca preventivamente anulando a Lava Jato através de Augusto Aras e depois atira Moro às barracudas do Zap como traidor.
Os aloprados do seu Jair do 08/01 são uma face da moeda lavajatista, representam a parte mais tosca, grosseira e primitiva do projeto de poder curitibano. São consequência e não origem. Os bolsonaristas são os filhos da Lava Jato. Filhos grotescos, sem as máscaras bonitinhas, branquinhas, com verniz cristão dos pais.
Os Patriotas-Frankensteins foram construídos na 13ª Vara de Curitiba, com pedaços de ressentimento político, ojeriza a pobre, rala compreensão da realidade, repulsa seletiva à corrupção, flerte fascistóide, justiçamento medieval, raiva, vingança e falta de sentido à vida. Os lavajatistas têm certo asco da sua criatura, mas ao mesmo tempo o vínculo paternal trespassa a barreira estética, se reconhecem e se validam naquela essencialidade comum.
Os lavajatistas tiveram êxito no seu golpe de estado e, ao contrário dos bolsonaristas do 08/01, que ficarão os próximos anos na cadeia, seguirão sendo incensados por boa parte da população brasileira que flerta com o fascismo na certeza de que quaisquer meios justificam os fins.