As etapas finais da viagem realizada pelo arquiteto Charles-Edouard Jeanneret (1887-1965), o Le Corbusier, à América Latina, em 1929, deu-se em duas cidades brasileiras: São Paulo e Rio de Janeiro. No dia 14 de novembro, uma quinta-feira, partiu atrasado do porto de Buenos Aires o barco Giulio Cesare. Fez escala em Montevidéu, onde o diário El Imparcial publicou no dia seguinte, à página 12, uma foto tirada no navio em que aparecem o arquiteto com Leopoldo Carlos Agorio (1891-1972), então decano da Faculdade de Arquitetura de Montevidéu, Josephine Baker (1906-1975), cantora e dançarina norte-americana, naturalizada francesa em 1937, Gervasio Guillot Muñoz (1897-1956), advogado uruguaio envolvido com a literatura, e Giuseppe Abatino (1898-1936), empresário de Josephine (foto abaixo). Esta foto foi reproduzida em diversas publicações que trataram da primeira vinda do arquiteto ao continente. De Montevidéu o barco seguiu para Santos. Segundo Silvia Zakia, o navio teria aportado no porto paulista no dia 17, um domingo (ZAKIA, 2015). Há também a informação de que Le Corbusier chegou em São Paulo no dia 20, um sábado (GUTIÉRREZ et. Alli, 2009, p. 138). Conferindo o calendário de novembro de 1929, consta que o dia 17, de fato, caiu em um domingo.
O interesse dos intelectuais europeus pela cultura sul-americana começou a crescer no marco da crise de confiança da superioridade cultural do velho continente que sobreveio como consequência da Primeira Guerra Mundial (LIERNUR, 2008, p. 55). O Brasil tinha sido apresentado a Le Corbusier, pelo poeta da vanguarda ativista dos anos vinte, Frédéric-Louis Sauser (1887-1961), seu conterrâneo e que se tornaria seu amigo desde 1912, ano no qual adotou o pseudônimo Blaise Cendrars. Radicado em Paris, em 1922, Cendrars o reencontrou no Salão de Outono daquele ano, quando Le Corbusier apresentou “Uma cidade contemporânea de três milhões de habitantes”. Cendrars atuou como mediador entre o arquiteto e a elite intelectual brasileira. Vale lembrar que Paris atraía artistas e mecenas do mundo todo pela sua efervescência cultural na década de 1920, o que motivou a ida de muitos dos participantes da Semana de Arte Moderna de 1922. Segundo Aracy Amaral, foi o artista plástico Fernand Léger (1881-1955) quem apresentou Cendrars ao poeta Mario de Andrade (1893-1945), ao escritor Oswald de Andrade (1890-1954) e à pintora Tarsila do Amaral (1886-1973), que se tornaram íntimos do poeta franco-suíço (AMARAL, 1997, p. 8). Foi Oswald de Andrade que apresentou Cendrars a Paulo da Silva Prado (1869-1943), cafeicultor, investidor, mecenas das artes, escritor e historiador paulista, filho primogênito de Antônio da Silva Prado (1840-1929), Conselheiro do Império (Idem, p. 105). A mesma autora diz que “foi provavelmente numa das feijoadas oferecidas por Tarsila do Amaral, em seu ateliê parisiense, que Le Corbusier conheceu Emiliano Di Cavalcanti (1897-1976), que realiza durante sua estada parisiense em 23, um retrato do arquiteto” (AMARAL, 2003). Este desenho faz parte do acervo do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-SP). Consta que o próprio embaixador do Brasil na França, Luiz Martins de Souza Dantas (1876-1954) estimulava os encontros promovidos por Tarsila (LIERBUR, op. cit., p. 55).
Blaise Cendrars, que esteve no Brasil pela primeira vez em 1924, fez com que Le Corbusier se interessasse pelo país. Em um cartão-postal datado de 13 de julho de 1926, escreveu-lhe: “Atenção: informo-lhe que o governo brasileiro acaba de pedir ao Congresso a verba necessária para a construção da capital federal prevista na Constituição. Construção de uma cidade de um milhão de almas: PLANALTINA, numa região ainda hoje virgem! Creio que isto deva lhe interessar! Se for mesmo o caso, colocarei você em contato com quem de direito” (SANTOS et alii, op. cit., p. 33-34). Vale lembrar que Artur Bernardes (1875-1955) era o Presidente da República (mandato entre 1922-1926), sucedeu a Epitácio Pessoa (1865-1942), que lançou a pedra fundamental de Planaltina, em 7 de setembro de 1922. Neste mesmo ano, em uma visita de Paulo Prado a Paris, este visitou o atelier do pintor Léger, na rua Notre Dame des Champs, que ao inteirar-se do assunto, propôs apresentar-lhe a Le Corbusier (Idem, p. 33). No dia 16 de dezembro do ano seguinte, preocupado pela possibilidade de que o encargo fosse atribuído a Alfred Hubert Donat Agache (1875-1959), que estava realizando um plano urbanístico de remodelação e embelezamento para o Rio de Janeiro (1925-1930), Le Corbusier escreveria a Paulo Prado recordando-lhe do seu próprio interesse pelo tema. Sobre Agache Le Corbusier escreveu a Paulo Prado: “Falando de urbanismo soube outro dia que um de meus colegas conhecido por suas pequenas concepções pitorescas e românticas, estaria encarregado dos projetos de expansão do Rio de Janeiro. Se isto for verdade, já deve estar com um pé sobre Planaltina. Isto seria muito triste” (Ibidem, p. 43).
No livro Precisões sobre um estado presente da arquitetura e do urbanismo, Le Corbusier escreveu que foi na casa da Duquesa de Dato, María del Carmen Barrenechea y Montegui (1860-1925), viúva de Eduardo Dato e Iradier (1856-1921), que conheceu, em 1924, o pintor e historiador argentino Alfredo González Garaño (1886-1969). Coube a Gonzalez Garaño convidá-lo para vir a Buenos Aires, em meados de 1929, em nome da Associação dos Amigos da Arte, para proferir dez conferências. Neste livro Le Corbusier diz que desde 1925, “Paulo Prado me enviava sinais de São Paulo, e Blaise Cendrars, de Paris, empurrava-me para lá, incentivando-me com argumentos, mapas e fotos” (LE CORBUSIER, 2004, p. 31). Valendo-se de Cendrars, Le Corbusier pede sua interferência para que a viagem que faria, fosse estendida ao Brasil. Em correspondência de 28 de julho de 1929, disse que para ir à Argentina, teria as despesas de viagem e estadia pagas além de seis mil francos por conferência. Demostrou interesse em passar em São Paulo e no Rio de Janeiro, desde que as condições financeiras fossem compensadoras. Diz também que o sonho de projetar Planaltina não lhe sai da cabeça e que gostaria de efetivar aqui um de seus Grandes Trabalhos. Queixou-se que seu plano para Paris (Plan Voisin, de 1925), “quando muito servirá de inspiração a alguns semiacadêmicos num pálido e mesquinho plágio” (SANTOS et alii, op. cit., p. 44). A resposta seria dada em 21 de setembro. Nela, Paulo Prado lamenta não poder recebê-lo em Santos e no Rio de Janeiro por ter sido obrigado a estar em suas fazendas de café, mas que o Círculo Polytéchnico e a Prefeitura de São Paulo o convidariam para uma conferência por dez mil francos. Disse que tentaria a mesma coisa para que se apresentasse no Rio, enviando confirmação para Buenos Aires (Idem, p. 45).
Aqui no Brasil Le Corbusier não era um desconhecido. Uma parcela pequena da intelectualidade, especialmente paulistana, conhecia suas ideias, especialmente pelo resultado dos contatos com a vanguarda envolvida na Semana de Arte Moderna de 1922. A revista L’Esprit Nouveau, de Le Corbusier, encontrou assinantes e leitores brasileiros desde o seu primeiro número. Pela documentação existente na Fundação Le Corbusier, Pinheiro Júnior foi o primeiro, em 1920. Em 1921, Mário de Andrade, Pedro D’Alcântara Freire, Oswald de Andrade, Rubens Borba Alves de Moraes (1899-1986) e T. C. da Silva Telles, assinaram a revista; em 1922, Jaime da Silva Telles (1895-1966), Jayme da Silva, Roberto Cochrane Simonsen (1889-1948), René Thiollier (1882-1968) e Nico Horigoutchi (Ibidem, p. 39).
VISITA A SÃO PAULO
A chegada de Le Corbusier ao Brasil foi inicialmente tumultuada, como descreveu Mário de Andrade no Diário Nacional, publicado em São Paulo, no dia 19 de novembro de 1929, transcrita por Silvia Zakia:
“Chegou a S. Paulo Le Corbusier.
Está em S. Paulo uma das personalidades mais em vista do modernismo francês, o arquiteto Le Corbusier. Sua chegada foi acidentadíssima (grifo meu). Antes de embarcar para cá, ele escreveu a um amigo para que o fosse receber em Santos. Mandou três cartas e um telegrama, tudo com endereço certo e grande antecedência. Nada chegou ao destino. Nosso correio timbrou em mostrar ao ilustre hóspede a maneira como funciona – ou por outra – como não funciona. A recepção foi a mais desastrada que se podia fazer a um espírito bem moderno, cujos trabalhos, demonstram mentalidade das mais exatas, que hoje em dia tratam da arte. Por sinal, que este termo não fica bem aplicado à atividade de Le Corbusier. Arte ele faz quando pinta, porque é pintor, porém na arquitetura transforma-se em cientista. Suas concepções são rigorosamente baseadas em princípios práticos, vindo daí a íntegra impressão de atualidade que desprendeu. E como bom amador de cálculos certos, Le Corbusier, ledo no que lhe tinham dito, que no Brasil toda gente falava francês, desceu calmamente em Santos e logo verificou o contrário. De todo estivador, guarda da Alfândega ou marítimo a quem pedia informação recebeu a mesma resposta. Afinal conseguiu telefonar ao amigo de S. Paulo que por felicidade estava em casa. Este mandou alguém socorrer Le Corbusier no cais, onde já se encontravam desde as 2 horas da manhã. E assim pôde chegar à Luz. Porém, sem bagagens, porque a Alfândega as reteve, num grande anseio de entrar em competição com os correios, a fim de ver quem deixava impressão mais profunda e durável no espírito do viajante.
Felizmente, ele deve estar agora são e salvo em algum hotel preparando as conferências que lhe foram encomendadas pelo esclarecido prefeito Pires do Rio, e benemérito Instituto de Engenharia. Podem por isso se rejubilar os arquitetos e demais pessoas que se interessam pela arte moderna e modernismo na arquitetura, por que Le Corbusier vai generosamente revidar a má recepção com úteis ensinamentos” (ZAKIA, op. cit.).
Consta que Le Corbusier e Josephine Baker tiveram um romance. Ela seguiu de Santos para o Rio de Janeiro onde cumpriu agenda profissional até o dia 24. Dia 25, de trem, foi para São Paulo onde apresentou-se à noite. O arquiteto assistiu o espetáculo de Baker do dia 27. Após o show, o casal foi recepcionado com um jantar na primeira casa modernista construída no Brasil, do arquiteto ucraniano Gregori Warchavchik (1896-1972) e de sua esposa de origem lituana, Mina Klabin (1896-1969), à rua Santa Cruz, em Vila Mariana, onde Le Corbusier estivera no dia 21, antes da sua primeira conferência. Também participaram em uma festa na casa do casal modernista Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade (AMARAL, 2003, p. 332).
Em São Paulo, segundo Yves Bruand, Le Corbusier teve a sua agenda organizada por Paulo Prado e por Gregori Warchavchik, motivo pelo qual permaneceu mais tempo na cidade (BRUAND, 2016, p. 72). Foi convidado oficialmente pelo Círculo Polytéchnico para realizar duas conferências no Instituto de Engenharia. A primeira intitulada “Arquitetura e a revolução arquitetural contemporânea”, teve início às 21 horas do dia 21 de novembro, uma quinta-feira. A segunda tratava do tema “Urbanismo – a revolução arquitetural contemporânea traz a solução da urbanização das grandes cidades modernas”, ocorrida no dia 26, terça-feira, às 21 horas (ZAKIA, op. cit.). Na oportunidade, apresentou uma solução urbanística cartesiana para a capital paulistana da qual se tratará adiante.
No Brasil, Le Corbusier foi recebido como celebridade. Visitou o prefeito José Pires do Rio (1880-1950), que administrava São Paulo (1926-1930), no seu gabinete, no dia 19; esteve com Júlio Prestes de Albuquerque (1882-1946), presidente do Estado de São Paulo (1927-1930), e posteriormente eleito Presidente do Brasil, mas que não assumiu o cargo, impedido pela Revolução de 1930. Certamente na pauta esteve Planaltina. Também foi recebido na Câmara Municipal, no dia 23. Depois da solenidade, sobrevoou a cidade acompanhado do engenheiro Georges Corbisier (1894-1937).
Qual foi a São Paulo vista por Le Corbusier? Tomou conhecimento de que a cidade fica num altiplano, a 800 metros de altitude. Percebeu que “as colinas se sucedem umas às outras e entre elas estendem-se baixadas e vales. Existem casas no topo das colinas e nos vales” (LE CORBUSIER, 2004, p. 232). O arquiteto foi informado que “subitamente, no decorrer de alguns anos, São Paulo desenvolveu-se vertiginosamente e quase de um só golpe o diâmetro da cidade alargou-se e alcançou 45 quilômetros” (Idem).
É necessário que o leitor saiba que São Paulo, até por volta de 1860, ainda era uma povoação formada no período colonial, a partir de 1554, construída basicamente com edificações feitas em taipa de pilão, com suas ruas procurando adequar-se à topografia. Pouco tempo depois (cerca de 1870), a cultura do café atraiu imigrantes europeus. Paulatinamente estes imigrantes foram chegando e moldando uma nova cidade, substituindo suas edificações originais por prédios em alvenaria de tijolo, predominando os estilos Eclético Historicista e Arte Nova. A forte presença italiana foi sentida. Na década de 1920, o estilo neocolonial se fez também presente, e no final da mesma, começaram a aparecer os primeiros arranha-céus, destacando-se em especial, o edifício Martinelli. Portanto, ocorreu ao longo do tempo uma autofagia urbana, destacada no livro “São Paulo: três cidades em um século”, de Benedito Lima de Toledo.
Na visita que fez ao gabinete do prefeito, Le Corbusier examinou um mapa e notou que “ruas sinuosas passam debaixo de outras ruas construídas em forma de viadutos”. Perguntou então: “Os senhores acaso estão na iminência de uma crise de circulação?” (Ibidem, p. 233). O arquiteto franco-suíço então deduziu que “O funcionário encarregado, já que deve considerar as colinas, traça ruas curvas e viadutos, uma rede que se contorce como lombrigas” (Ibidem). Percebeu ainda autoestradas coladas ao chão, sujeitas a essa limitação, interligando São Paulo com outras, como Santos e Rio de Janeiro, por ele lembradas (Ibidem).
Em cima destas constatações, Le Corbusier desenvolveu uma rápida proposta sintetizada em croquis (ilustração abaixo), aqui transcrito integralmente do Corolário Brasileiro … que também é uruguaio, no livro Precisões:
“Façamos o seguinte: de colina a colina, de um pico a outro, vamos implantar uma via horizontal de 45 quilômetros e em seguida uma segunda via, formando mais ou menos um ângulo reto, para servir os demais pontos cardeais. Estas vias retas são autoestradas de grande penetração na cidade e, na realidade, realizam uma grande travessia. Os senhores não sobrevoarão a cidade com seus automóveis, mas a ‘sobre-correrão’. Essas autoestradas que proponho são viadutos imensos. Não construam arcos onerosos para sustentar os viadutos, mas sustentem-nos por meio de estruturas de concreto armado que constituirão escritórios no centro da cidade e moradias na periferia. A área desses escritórios e moradias será imensa e a valorização, magnífica. Um projeto preciso, um decreto (…).
Como se fossem dardos, os automóveis atravessarão a aglomeração por demais extensa. Do nível superior das autoestradas eles descerão para a rua. Os fundos dos vales não terão construções, mas estarão liberados para a prática do esporte e para o estacionamento dos automóveis que circulam num perímetro pequeno. Ali serão plantadas palmeiras, ao abrigo dos ventos. Os senhores, aliás, já criaram um início de parque arborizado e para automóveis no centro da cidade.
Para vencer as sinuosidades do planalto de São Paulo, repleto de colinas, podem-se construir autoestradas em nível, sustentadas por arranha-terras.
Que magnífico aspecto teria este lugar! Um aqueduto maior do que o de Segóvia, uma Ponte du Gard gigantesca! O lirismo ali teria seu espaço.
Existe algo mais elegante do que a linha pura de um viaduto em um lugar movimentado e algo mais variado do que suas fundações que se enterram nos vales ao encontro do solo?” (Ibidem, p. 133 e 135).
Verdadeira apologia da máquina que ia ao encontro das ideias defendidas pelo palestrante.
Para complementar a agenda cumprida na capital paulistana Le Corbusier teria desenhado uma casa para a família Prado, da qual Warchavchik se envolveria na qualidade de supervisor local. Pelo que se sabe, vários esboços e cartas foram trocados, mas o projeto não avançou e jamais foi concretizado. (HARRIS, 1987, p. 26). No livro Le Corbusier e o Brasil, aparecem três imagens em preto e branco do projeto, classificados na Fundação Le Corbusier como FLC – 24.261, FLC – 24.262 e FLC – 24.263, para a casa de Paulo Prado. Na publicação chilena Le Corbusier y el Sur de America, num artigo assinado pelo arquiteto Ricardo Daza, professor da Universidad Los Andes e da Universidad Nacional de Colombia, constam duas lâminas do projeto de uma “Biblioteca para Paulo Prado”, sem assinatura e sem data, pertencentes à Fundação Le Corbusier. São, na verdade, imagens a cores das pranchas FLC – 24.262 e 24-263, logo, do mesmo projeto (DAZA, 2018, p. 108 e 109). Fica uma dúvida, era o projeto de uma casa ou apenas da biblioteca?
Para concluir, em São Paulo, a presença de Le Corbusier teve pouca repercussão. No meio acadêmico, nada frutificou de imediato. Só em 1935, no Edifício Esther, na Avenida Ipiranga, em frente à Praça da República, projetado por Adhemar Marinho e por Álvaro Vital Brazil, chegariam os cinco pontos adotados pelo mestre franco-suíço e propagado aos quatro ventos. Na área do urbanismo, a ideia que proporia para o Rio de Janeiro dias depois, teria repercussões posteriores.
Notas:
AMARAL, Aracy Abreu. Blaise Cendrars no Brasil e os modernistas. São Paulo: Editora 34: Fapesp, 2ª edição, 1997.
AMARAL, Aracy Abreu. Tarsila: sua obra e seu tempo. São Paulo: Editorada Universidade de São Paulo/Editora 34, 2003.
DAZA, Ricardo. Destellos intuitivos de visión inesperada: correspondencias entre el viaje de oriente y los viajes a sudamérica. In: ATRIA, Maximiliano (editor). Le Corbusier y el sur de América. Santiago do Chile: Editorial Universitaria, 1ª ed., 2018, p. 96-115.
GUTIÉRREZ, Ramón et alii. Le Corbusier en el Río de La Plata, 1929. Buenos Aires: CEDODAL; Montevidéu: Facultad de Arquitectura – UDELAR, 2009.
HARRIS, Elizabeth Davis. Le Corbusier: Riscos brasileiros. Tradução: Gilson César Cardoso de Sousa e Antonio de Pádua Danesi. São Paulo: Ed. Nobel, 1987.
LE CORBUSIER. Precisões sobre um estado presente da arquitetura e do urbanismo. Tradução: Carlos Eugênio Marcondes de Moura. São Paulo: Cosac & Naify, 2004.
LIERNUR, Jorge Francisco & PSCHEPIURCA, Pablo. La red austral: obras y proyectos de Le Corbusier y sus discípulos en la Argentina (1924-1965). Bernal: Universidad Nacional de Quilmes; Buenos Aires: Prometeo Libros, Colección Las ciudades y las ideas, 1ª edición, 2008.
SANTOS, Cecília Rodrigues dos; PEREIRA, Margareth Campos da Silva; PEREIRA, Romão Veriano da Silva & SILVA, Vasco Caldeira da. Le Corbusier e o Brasil. São Paulo Tessela: Editora Projeto, 1987.
TOLEDO, Benedito Lima de. São Paulo: três cidades em um século. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 2ª edição, 1983.
ZAKIA, Silvia Palazzi. Primeira visita de Le Corbusier ao Brasil em 1929. Uma chegada acidentadíssima!. Vitruvius, arquiteturismo 102.01, ano 9, setembro de 2015. Acesso em 10/11/2022, 7:32 horas.