No momento que nosso País vive um palpitante processo eleitoral para escolha de seu próximo presidente, o empresário brasileiro vem sendo diariamente impactado por decisões e propostas que, por muitas vezes, acabam esquecendo o maior bem que um país pode ter, o seu produtor de renda, o empresário e o administrador. Em 2023, enfrentaremos um grande desafio como país, pois será o ano que – finalmente – poderemos olhar para o futuro e tentar parar de recuperar os estragos da pandemia.
Mas, para isso, enfrentaremos nas próximas semanas o período decisivo para saber quem irá nos liderar neste desafio. Para isso, é preciso se dedicar a estudar e entender quem são os candidatos. Aqui faço um apelo – sem juízo de valor para algum candidato ou candidata. A análise do eleitor precisa ser além da propaganda eleitoral que nos é atirada. Existem questões que pouco são abordadas nestas eleições e que são de suma importância para o bom andamento do país. Trago algumas delas: você já ouviu algum candidato falar sobre imigrantes no Brasil? Algum candidato abordou a questão do conflito entre Palestina e Israel e o impacto no povo brasileiro? Em algum momento foi falado sobre questões como o envelhecimento da população e a precarização da mão de obra profissional?
Venho abordar essa questão sobre a falta de políticas públicas a respeito da profissionalização do público com 50 anos ou mais com veemência. Claramente os profissionais mais experientes não são relevantes para os nossos candidatos ao governo federal e estadual. O que evidencia o retrato alarmante em que vivemos na sociedade atual: a maioria das vagas de emprego é preenchida por pessoas com menos de 29 anos. O que, consequentemente, deixa a maioria dos que estão em busca de uma oportunidade e têm idade superior a essa, por um longo período, desempregados, alguns nunca conseguindo retornar. Este cenário em um país como o Brasil, que é o quinto país com a maior população sênior do mundo, é extremamente preocupante.
Estudar e avaliar com críticas os candidatos é mais do que apenas uma maneira de decidir o futuro coletivo, é uma função de todo cidadão perante a sociedade. Não podemos nos dar ao luxo de depositar a confiança de liderar o país pelos próximos quatro anos pelo simples motivo de ser simpatizantes de uma ou duas manifestações que – quase em sua totalidade – são rasas e beiram o populismo. Para que isso não aconteça, faço o apelo para que todos estudem e pesquisem sobre cada candidato que irão votar e para isso sugiro alguns passos. O primeiro deles: você já refletiu sobre o que quer para o nosso país nos próximos anos? Ter o pensamento crítico de onde queremos que nossa vida esteja em 2026 é uma forma de entendermos a magnitude da escolha que estamos prestes a fazer.
Lembre-se, o seu candidato se eleito terá impacto em todas as esferas do país. Em um momento tão decisivo historicamente, precisamos ter profissionais aptos e com o conhecimento suficiente para alavancar as empresas, os profissionais e governar para o bem de todos os brasileiros.