No momento em que o Rio Grande do Sul vive sua maior tragédia e as atenções voltam-se para o socorro às pessoas atingidas pelas inundações nos vales dos rios Taquari, Caí, Sinos, Gravataí, Jacuí e no estuário do Guaíba, desviar o foco do assunto pode soar como um ato de insensibilidade. Colegas do autor deste artigo, mais competentes, estão abordando com propriedade este tema. Isso possibilita e o motiva a escrever sobre algo que sirva para os alunos e para pessoas que queiram momentaneamente desopilar a carga emocional que se abate sobre os gaúchos. Como a coluna trata de arquitetura, a decisão tomada foi a de centrar nesse assunto.
Nas últimas décadas a arquitetura na região andina tem chamado a atenção por revelar um número significativo de profissionais de excelência, no Chile, no Peru, na Colômbia e mesmo no Equador. O Chile é o exemplo mais notório. Quem é da área da arquitetura e urbanismo que nunca viu falar de Alejandro Aravena (1967), vencedor do Prêmio Pritzker de Arquitetura 2016, a maior distinção profissional em nível internacional? É raro. Aravena se notabiliza pela abordagem da habitação de cunho social. A excelência da arquitetura contemporânea chilena também é reconhecida pela produção de profissionais como José Cruz Ovalle (1948), Germán del Sol (1949), Cristián Undurraga Saavedra (1954) & Anita Devés ou Ana Luisa María Devés (1954) – do atelier Undurraga y Devés -, Luis Roberto Izquierdo Wachholtz (1954) & Antonia Lehmann Scassi-Buffa (1955) – do escritório Izquierdo Lehmann Cía, fundado em 1984, Cazú Zegers (1958), Cecilia Puga (1961) – neta de um dos precursores da arquitetura moderna chilena, Sergio Larraín García-Moreno (1905-1999) -, Alberto Mozó Leverington (1963), Mathias Klotz Germain (1965), Smiljan Radic Clarke (1965), Sebastian Irarrazával (1967), Felipe Assadi Figueroa (1971) & María Francisca Pulido (1971) – sócios do atelier Asadi + Pulido até 2012 -, e Mauricio Pezo (1973) & Sofia von Ellrichshausen (1976) – casal cujo atelier é identificado como Pezo von Ellrichshausen, sendo ela argentina de Bariloche. Vale a pena conhecer a riqueza e a diversidade desta geração pós-ditadura, cujo marco fundacional foi o Pavilhão do Chile na Exposição Universal de Sevilha (1992), de Germán del Sol e José Cruz Ovalle. Há uma rica diversidade na produção contemporânea chilena.
Recomenda-se que o leitor vá à internet para ver imagens de obras destes arquitetos. Ficará surpreso.
O Chile, apesar da sua posição de isolamento geográfico, desde o século XVIII, recebeu importantes arquitetos estrangeiros, mas aos poucos foi também produzindo profissionais gabaritados. O pioneiro foi Gioacchino Toesca i Ricci (1754-1799), romano, introdutor do neoclassicismo na Capitania Geral do Chile (1778), logo que esta foi desmembrada do Vice-Reino do Peru. Quase na metade do século XIX, chegou o francês Claude François Brunet Debaines (1799-1855), contratado para ser o primeiro arquiteto do Governo Chileno (BOLDRINI, 2000, p. 15). Seguiu-se a ele o também francês Lucien Ambroise Hénault (1823-1908). Estes abriram espaço para a chegada de outros europeus que dominaram o cenário de difusão do ecletismo historicista naquele país. Os italianos Eusebio Chelli (1820-1890), e mais adiante, Eduardo Provasoli Pozzuli (1847-1926) e Ignacio Cremonesi (1862-1937) trouxeram ao Chile as ideias predominantes na Europa decimonônica, associadas com marcante linguagem neorenascentista. Em Chelli percebe-se uma clara influência do palladianismo (Idem). Uma segunda leva de franceses chega no final do século XIX para desenvolver um trabalho de excelente nível, deixando uma contribuição significativa. Se destacaram Paul Lathoud (1845-1919), Émile (Emilio) Doyère (1842-1918) e Eugène (Eugenio) Joannon Crozier (1860-1938). Juntou-se a estes, Émile (Emílio) Jéquier (1866-1949), chileno, filho de um engenheiro francês, que foi formado e titulado na França (Ibidem).
No Chile, a Arte Nova (Art Nouveau) se desenvolveu timidamente. O polonês Luciano Kulczewski (1896-1972) foi o seu personagem mais importante.
Se até o início do século XX, os personagens destacados no cenário chileno foram os imigrantes, na década de vinte irão predominar os profissionais locais.
Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), foram aparecendo as primeiras manifestações modernizantes. Alguns arquitetos chilenos viajaram para os Estados Unidos e principalmente para a Europa, onde estudaram, trabalharam ou simplesmente conheceram as mudanças que ocorriam naquelas regiões. Eles trouxeram as novidades que se propagaram no país e na região. Juan Tomás Martínez Gutiérrez (1901-1976), basco radicado no Chile, é tido como um dos pioneiros. Sergio Larraín García Moreno, que visitou no final da década de 1920 algumas das figuras centrais da vanguarda europeia, incluindo Le Corbusier (1887-1965), produziu uma arquitetura inicialmente de cunho Art Déco e expressionista, voltando-se posteriormente ao racionalismo, é o nome mais consagrado desta primeira geração. Roberto Dávila Carson (1889-1971) inicialmente pesquisou a arquitetura colonial chilena. Em 1930, foi para a Europa na qualidade de bolsista. Lá estudou com o alemão Peter Behrens (1868-1940), com os membros do grupo que gravitava em torno da Revista vanguardista De Stijl, mais especificamente com o escultor belga Georges Vantongerloo (1886-1965) e com o artista, arquiteto e designer gráfico holandês Theo van Doesburg (1883-1931), e trabalhou com Le Corbusier. Retornando ao Chile, em 1933, uniu conceitos da arquitetura moderna com a tradição chilena. Rodulfo Oyarzún Philippi (1895-1985), arquiteto racionalista, urbanista e professor, após seus estudos de especialização em urbanismo, em Viena (1927-1929), foi um dos responsáveis pela vinda do austríaco Karl Heinrich Brunner von Lehenstein (1887-1960) ao Chile para propagar a urbanística moderna na região andina (Chile e Colômbia).
No pós-guerra, novos nomes se destacaram no cenário nacional, dando continuidade à produção moderna, onde dominou a vertente brutalista. Merecem menção, o polêmico Enrique Gebhard (1909-1978); os sócios Carlos Bresciani Bagattini (1911-1969), Héctor Alberto Valdés Phillips (1908-2016), Fernando Castillo Velasco (1918-2013) e Carlos García-Huidobro Guzmán (1918-2017), do escritório Bresciani, Valdés, Castillo y Huidobro (BVCH), fundado em 1943; Mário Pérez de Arce Lavín (1917-2010); Emilio Duhart Harosteguy (1907-2006), autor do edifício-sede da CEPAL (1960-1966) – Comissão Econômica para a América Latina, da Organização das Nações Unidas-, sediada em Santiago, uma das obras mais importantes da arquitetura do século XX, no continente, arquiteto que trabalhou com Le Corbusier na fase derradeira deste, especialmente em projetos desenvolvidos para Ahmedabad, no Estado de Gujarat, e Chandigarh, no Estado do Punjab, na Índia; o Padre Gabriel Guarda Geywitz, OSB (1928-2020) e o Irmão Martín Correa, OSB (1928), que conceberam a magnifica igreja do convento beneditino da Santíssima Trindade de Las Condes (1962-1964), também em Santiago; e Alberto Cruz Covarrubias (1917-2013), que liderou a notável experiência acadêmica da “Ciudad Abierta”, em Ritoque, localidade próxima de Valparaíso, na costa do Oceano Pacífico, envolvendo a Cooperativa Amereida (1970) e a Escola de Arquitetura da Universidade Católica de Valparaíso. Fizeram parte do elenco de profissionais do ciclo derradeiro da vertente moderna, Christian De Groote (1931-2013) e Enrique Browne (1942), dentre outros, profissionais relevantes na transição da arquitetura moderna e pós-moderna que antecedeu a produção contemporânea. Fernando Castillo também teve importante participação na corrente pós-moderna.
Esta longa introdução permite que o leitor tenha uma resenha da produção chilena, mostrando a sua importância no cenário latino-americano.
Joaquín Toesca
Como foi dito, Gioacchino Toesca i Ricci (foto da capa), que teve seu nome castelhanizado para Joaquín Toesca i Ricci, foi o primeiro arquiteto de relevância na história da arquitetura do Chile, onde chegou em 1780, por solicitação do governador Agustín de Jáuregui y Aldecoa (1711-1784) e do arcebispo de Santiago Manuel de Alday y Aspée (1712-1789), para dar continuidade ao projeto da Catedral daquela cidade. Em 1745, Dom Juan González Melgarejo (1690-1754) decidiu pela construção de uma nova (a terceira edificação), iniciada em 1748, tendo Antonio Acuña como mestre maior, valendo-se de plano com três naves, segundo consta, elaborado por Pedro Vogl e Juan Hagen. Um incêndio destruiu a velha igreja e atingiu a construção da nova, que tinha sido começada pelos fundos. Ao assumir as obras, em 1780, Toesca elaborou um novo projeto partindo da opção original com as três naves, recuperando a parte sinistrada, revendo questões estruturais para suportar os abalos sísmicos (usando paredes grossas e o predomínio dos cheios em relação aos vazados), momento no qual elaborou também a solução para o primeiro nível da fachada, que ela ainda ostenta, no estilo neoclássico.
Os estudos de arquitetura de Toesca iniciaram quando fez parte de um regimento militar em Milão. Logo, conheceria Francesco Sabattini (1721-1797), seu mestre, que o levou quando foi contratado pela Corte de Madri. Na Espanha estudou matemática na Real Academia de Barcelona (1760-1763). Em seguida foi estudar na Academia di San Luca, em Roma, convalidando em Madri sua titulação italiana. O vínculo com a instituição romana e sua ligação com Sabattini, foram decisivos para a decisão de indicar Toesca para assumir projetos na Capitania Geral do Chile. Ramón Gutiérrez lembra que Francesco Sabattini era uma “espécie de primeiro ministro em matéria de obras públicas durante o reinado de Carlos III (1716-1788) e que supervisionou não poucos projetos americanos” (GUTIÉRREZ, 1992, p. 243).
A continuidade da construção da Catedral de Santiago, e em especial, o tratamento da sua fachada, abrangeu todo o período de dezenove anos em que Toesca viveu no Chile e quando faleceu ainda não estava concluída. Foi continuada por seu discípulo Juan José Goycolea. Toesca definiu a fachada formalmente como um arco de triunfo, com o acesso central levemente mais alto que os adjacentes. Entre os vãos utilizou pares de pilastras. O coroamento atual não é de sua autoria. No século XIX, realizaram intervenções, Eusebio Chelli, Fermín Vivaceta (1829-1890) e Ignacio Cremonesi. Este último, entre 1897 e 1906, deu ao templo sua imagem atual, intervindo no interior e no exterior do edifício com uma linguagem decorativa toscano-romana (BOLDRINI, 2000, p. 36-37). Ramón afirma que “A formação acadêmica de Toesca se verifica nesta e em outras de suas obras pela sobriedade do manejo do repertório ornamental, o gosto por certo monumentalismo e o tratamento dos volumes” (GUTIÉRREZ, op. cit., p. 243)
Este autor argentino diz que “Muito mais significativo e provavelmente o de maior importância na América do Sul, foi o movimento neoclássico chileno” (Idem). Nitidamente Gutiérrez aponta Toesca como o maior responsável pelos resultados positivos obtidos. O neoclassicismo estava de acordo com o espírito daquela época, em conformidade com os interesses espanhóis.
Logo que chegou, acabou realizando seus trabalhos mais significativos. Quatro meses depois de iniciar o projeto do frontispício da catedral, foi solicitado outro para a Casa da Moeda, edificação hoje conhecida como Palácio de la Moneda, atual sede do executivo chileno. A obra foi fruto da centralização da administração pública adotada por Carlos III para a arquitetura oficial de seu reinado, que repercutiu nas colônias, como salienta Gutiérrez (Idem, p. 244).
Gustavo Boldrini Pardo, no “Guia de Arquitetura de Santiago, 13 percursos”, diz que o Palácio de la Moneda é tido como “um dos edifícios neoclássicos mais importantes, em sua clareza e pureza, da América Espanhola” (BOLDRINI, 2000, p. 70). Gutiérrez entende que a Casa da Moeda é provavelmente a obra-prima do neoclassicismo sul-americano, “com seu traçado simétrico e grande compactação de massas em torno de pátios que funcionam como elementos organizadores” (GUTIÉRREZ, Op. Cit., p. 243).
Lembra este autor que “sua tipologia se assemelha a de alguns projetos realizados contemporaneamente na Real Academia de San Fernando em Madri, o que demonstra a comunhão de ideias e partidos da Academia” (Idem).
A construção da então Casa da Moeda foi iniciada em 1784 e inaugurada em 1805. A edificação mudou de uso, em 1848, quando nela foi instalada a residência dos presidentes chilenos e alguns ministérios. Entre 1932 e 1935, foram demolidos os fornos da fundição de moedas (na ala sul). Neste momento foi edificada uma nova quarta fachada para o prédio receber o Ministério de Relações Exteriores, projetada pelos arquitetos Josué Smith Del Solar (1867-1938) e José Smith Miller. Em 1946, foi demolido um dos corpos do centro do edifício, onde ficava originalmente o atelier de cunhagem de moedas, dando origem ao “Patio de los Naranjos”, que se converteu no maior dos quatro existentes e que organizam os diferentes corpos que conformam a planta ainda característica da arquitetura palaciana.
Não custa lembrar do bombardeio que a edificação sofreu no terrível golpe de estado de 11 de setembro de 1973, promovido pelo general Augusto Pinochet, ficando parcialmente destruída. Na restauração, lajes de concreto armado substituíram as vigas de madeira originais. Boldrini destaca que “É forte no conjunto o sentido da horizontalidade que devolve uma imagem de grande estabilidade e equilíbrio dos elementos que compõem a fachada. Grandes pilastras estruturais aparecem sobriamente nas fachadas. O conjunto se vê enriquecido por um cornijamento e balaustrada muito bem proporcionados, que geram um harmonioso jogo de luzes e sombras” (BOLDRINI, Op. Coi., p. 71).
Dois anos depois, em 1882, aos trinta e sete anos de idade, Toesca casou com Manuela Fernandez de Rebolledo y Pando (1865-?), vinte anos mais nova, proveniente de uma família rica de Concepción, residente em Santiago. Provavelmente ela casou contra a sua vontade, o que era comum na época. Casamentos arranjados pelos pais. Foi um relacionamento conturbado. Na medida que o tempo passou, a vida de casada se tornou insuportável para ela. O próprio Toesca, na acusação que veio a fazer, afirmou que Manuela fez tudo o que estava ao seu alcance para sair da casa que partilhava com o marido, atitude que para ele foi escandalosa e repreensível. Consta que ela atentou contra a vida dele com aspargos envenenados, motivo pelo qual esteve confinada em um convento.
Sendo profissional altamente qualificado e apresentando bons resultados, acabou tendo também seus seguidores e discípulos, que o auxiliavam em seu trabalho, prática comum na época. Um destes discípulos, Juan José Goycolea Zañartu (1762-1831), um jovem agrimensor, que frequentou a casa de Toesca, lá conheceu Manuela, iniciando um romance clandestino, descoberto pelo marido traído que os expulsou de sua casa (https://www.archivonacional.gov.cl/juan- jose-y-manuela-una-historia-de-pasion-y-traicion).
Toesca se separou de Manuela. Acolhida pela mãe, Clara Pando y Buendía, foi levada pouco depois para o beatério de Peumo, confinamento aconselhado pelo arcebispo de Santiago Blas Manuel Sobrino y Minayo (1725-1796) para que lá pudesse se arrepender do que fez. Porém a infidelidade continuou através de cartas enviadas a Juan José, através de mensageiro provavelmente pago por ela. Apesar de tudo, foi um relacionamento impossível. Em 1795, Manuela se reconciliou com Toesca para se livrar do cativeiro. Se tornou viúva dele em 1799, poucos meses depois de Juan José se casar com María del Carmen Geroda y Vicuña. Manuela por sua vez casou novamente, com José Ignacio Santa María y González, construtor, vindo a falecer pouco tempo depois.
Cabe lembrar que Toesca não realizou apenas as duas importantes obras citadas até aqui. É de sua autoria o Cabildo e Cárcere (1785), neoclássico, construído no lado norte da Praça de Armas e que foi consumido por um incêndio na segunda metade do século XIX, a Catedral de la Santissima Concepción (1788), em Concepción, no interior do Chile, e da Igreja de Santo Domingo (1795), em Santiago.
Joaquín Toesca também contribuiu na formação de engenheiros e arquitetos que com ele conviveram ou que aprenderam com os seus resultados. Juan José Goycolea, o ex-amante de sua mulher foi por ele formado. Projetou o Palácio de la Real Audiencia (1804-1807), que hoje abriga o Museu Histórico Nacional, situado no lado norte da Plaza de Armas, no centro de Santiago, edifício neoclássico que fez parte dos investimentos da coroa espanhola no período pré-independência. Goycolea também esteve envolvido com a construção do Palácio do Real Tribunal del Consulado, na esquina das Calles Compañía e Bandera, ocupado pela Biblioteca Nacional do Chile, entre 1886 e 1925, e posteriormente deomolido, projetou ainda a Alfândega (1805-1807), a Igreja de Santa Ana (1806-1809), e o Cemitério de San Juan de Dios (1805), distante cerca de seis quadras ao sul da Cañada de San Francisco, na Calle de Las Matadas, hoje Santa Rosa. Ramón Gutiérrez cita ainda os engenheiros militares Agustín Caballero y Moreno (1753-?), que concluiu a Casa da Moeda, com a morte de Toesca, e que fez o projeto inicial do Palácio do Real Tribunal del Consulado, concluído por Goycolea, e Miguel María Atero (1769-1844). Deste último não foi possível identificar obras importantes (GUTIÉRREZ, Op. Cit., 1992, p. 244).
Pioneiro da produção erudita da arquitetura chilena, Joaquín Toesca i Ricci merece ser lembrado sempre que se falar do neoclassicismo na América Latina, desenvolvido da segunda metade do século XVIII até meados do século XIX. Lamentável que tenha feito escolhas em sua vida pessoal, que certamente prejudicaram sua respeitosa trajetória profissional e o impediu de ver concluídas suas melhores realizações.
Bibliografia
– BOLDRINI, Gustavo Pardo (Texto). Guía de Arquitectura de Santiago: 13 recorridos. Santiago de Chile: Universidad de Chile – Facultad de Arquitectura y Urbanismo / Ministerio de Vivienda y Urbanismo – Secretaría Regional Metropolitana de Vivienda y Urbanimo, 2000.
– GUTIÉRREZ, Ramón. Arquitectura y Urbanismo en Iberoamerica. Madri: Ediciones Catedra, Manuales Arte Cátedra, 2ª edição, 1992.
– Juan José y Manuela una historia de pasión y traición.
Figuras
Figura 1 – Projeto da fachada da Catedral, litografia de 1780 (arquiteto Joaquín Toesca y Ricci), Santiago-Chile. Fonte: Wikipédia
Figura 2 – Elevação da Real Casa de la Moneda, feita pelo arquiteto Joaquín Toesca i Ricci, Santiago-Chile. Fonte Wikipédia. De santiagonostalgico from Talca, Chile – Dominio público
Foto da Capa: Joaquín Toesca y Ricci | Reprodução
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